Onde fica

O Arco-íris situa-se na Praceta Domingos de Castro, nº 4 A, em Albarraque. Esta praceta está localizada a meio da Rua António Gaspar.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Comunicações Celestiais



Sábado, 15 Dezembro,17horascom Amrit Dev Kaur (Carla Correia)


Comunicação Celestial é mudra em movimento. 
Os significados dos mantras são expressos através de gestos e movimentos corporais.
Não existe poder maior que a palavra e, quando esta é expressa através do corpo todo o Ser é purificado e automaticamente relaxamos. 
A comunicação celestial é uma prática na qual podemos comunicar com o Divino através do nosso corpo, mente e alma. 
É uma maneira maravilhosa de soltar a criança interior, de trazer alegria ao coração, entrar naturalmente em estado meditativo e elevar a vibração.  


Por favor, faça a sua inscrição.

Até sábado
um xi-coração das cores do arco-íris 
Helena



 


Hoje de manhã, quando me dirigia para o meu local de trabalho fui por uma estrada, tantas e tantas vezes percorrida.

Mas hoje, e vá lá saber-se porquê, dei por mim a recordá-lo quando o fazia na companhia dos meus filhos ainda pequenos. Talvez há uns 17 anos atrás…

Trata-se de uma subida com curvas ladeada de muros que individualizam edifícios, jardins, e todas aquelas coisas que vemos nas estradas como postes de electricidade, paragens de autocarro, sinais de trânsito, passeios, valetas, entre outras. 

Tornou-se um jogo para nós três, à medida que o carro avançava, mais ou menos depressa, dizer em voz alta tudo aquilo víamos ao nosso lado direito.

Três vozes se levantavam nessas pequenas viagens a caminho da escola, competindo umas com as outras para produzirem o maior número de palavras e o mais correctamente possível.

Surgiam então discursos mais ou menos rápidos (conforme a velocidade do carro) tais como:
“Muro, muro, muro, muro, muro, muro, muro, muro, muro, poste, terra, muro, muro, muro, muro, portão, sinal, poste, muro, muro, terra, passeio, passeio, muro….”
E por aí fora….

Pequenas brincadeiras, sem importância, que preenchiam os nossos momentos e que sem razão, porque também não é preciso haver uma razão, aconteciam e deixaram recordações alegres nos nossos corações.

Mas perguntarão:
“A que propósito vem esta conversa?”

Esta manhã, ao recordar estes momentos, senti que se acontecessem hoje, não o faria mais em competição, mas sim em colaboração, em complementaridade. 

Ensinaria assim aos meus filhos que colaborando conseguimos mais, porque na verdade, mesmo onde havia um poste, ou um sinal, continuava a haver um muro por trás, ou um jardim ou uma árvore. E se cada um de nós pronunciasse uma parte do que via, nada ficaria por dizer. Tudo ficaria mais completo e harmonioso.

Entendem?

Foi por isso que partilhei esta história aqui….

Um xi-coração das cores do arco-íris
Helena